domingo, 20 de setembro de 2009

Superando limites.

Sábado a noite mostrei a minha pessoa que sou muito mais forte do que penso.

Passei a semana sem ver meus amigos no qual desabafo meus pensamentos mais deploráveis. Eles então me mandaram mensagem dizendo que estavam num bar no sudoeste.
Fui pra lá sem titubear. E sabe onde fui parar? No "Nana Bar"



Foi fácil localizar o bar. Era a porra do bar localizado cheio daquelas patinhas escrotas símbolo dessa porra de nana enfia a banana.

Na entrada uma frase pra marcar: "Nana bar, o bar do micareteiro"

Puta que pariu! Eu tava em casa cara!

Há algumas semanas atrás eu já tinha avistado esse local com os mesmos amigos que estavam lá me esperando. Eles dessa vez resolveram experimentar o recinto.

Nada pra mim foi surpresa. Telões e mais telões com shows do chicletão na voz daquele barbudo de shortinho. Pessoas naquele estilo chamativo e eu tranquilo. Estou completamente mudado. Meus amigos estavam lá, conversamos, tomei alguns chopps e tava tudo certo. Quem faz o local é vc. Mas claro, ali eu não volto mais se eu puder escolher.

Se fuder essa galera meio uniformizada, e que se foda essa turma que se vangloria ser dessa seita escrota de micareteiros. Vão todos pra casa do caralho!

Tenho algo contra eles? Não. Soquem a porra do dinheiro onde bem entenderem. Só não fiquem a porra da noite inteira transmitindo show do chiclete perto de mim.

A noite passou, eu sobrevivi tranquilamente e até me diverti. Mas é nítido como não bato com esse estilo de vida. Que lixo, que podridão, que exaltação a porra nenhuma do caralho.

Preciso descobrir mais lugares bacanas em bsb.

domingo, 13 de setembro de 2009

Há tempos.

Há tempos recebo críticas sobre minha postura "insensível" diante das pessoas. Portanto, tenho tirado um tempo pra repensar sobre essas coisas. Com o dedo quebrado, dificuldade de escrever e uma incrível saudade do Rio de Janeiro, ando repensando algumas questões e tentado talvez sem uma previsão de sucesso, ver o que pode ser melhorado.

Escrevi pras ex namoradas(acredite, já tive algumas!), ando conversando com alguns amigos que me conhecem mais a fundo. E principalmente ando tentando conversar melhor comigo. Tenho tentado ser mais gente boa com minha própria pessoa e principalmente me perdoar mais pelas limitações de alma, mente e corpo.

Acho que vai sair coisa boa disso tudo. Quando essa fase voltar a me motivar a escrever e meu dedo melhorar, venho aqui teorizar mais sobre as coisas escrotas da vida. Por enquanto, quero pensar no quanto o rio me faz falta, em como posso ser menos escroto e o que falta pra eu me tornar mais aceito na sociedade.

segue algo que não consigo parar de assistir:




segunda-feira, 7 de setembro de 2009

um dedinho de prosa


Consegui quebrar um dedo da mão sem nem mesmo tomar uma pancada. Apenas o torci e no movimento, a pressão fez com que o dedo quebrasse. Não senti dores, tinha certeza que só um gelo resolveria e agora cá estou eu, com a porra duma tala no dedo e um mês pra me livrar dessa merda.


Mas o mais intrigante não foi o fato de quebrá-lo, e sim, a descoberta de como apenas um dedo numa mão que tem outros 4 fazem extrema diferença em certas situações, por exemplo:


1. Não que eu abra lata direto mas essa atividade está semi excluída da minha vida nesse mês. Não tenho força nos outros dedos e já que quebrei o dedo que aparece na imagem acima, fico sem habilidade motora para controlar os outros.


2. Quando vou cagar agora já fico sofrendo por antecipação. Sou canhoto mas tenho alguns movimentos específicos que faço com a mão direita. E limpar a porra do rabo era uma das atividades específicas que eu fazia com a mão direita. Minha mão esquerda tem feito um esforço na limpeza de minha bunda mas temo por algum dia o trabalho não ser bem realizado.


3. Só consigo passar desodorante direito em um dos sovacos. Com a lesão em meu dedo médio, perdi a força nos outros, então desenvolvi uma técnica espetacular de virar o tubo de cabeça pra baixo e apertá-lo com o polegar, mas nem sempre consigo acertar a região desejada.


4. As pessoas insistem em me dar a mão direita para me cumprimentar. Mesmo eu estendendo a esquerda. Tomei uma decisão que após tirar essa tala eu só vou apertar a mão das pessoas com a mão esquerda alegando que sou canhoto. Que convençãozinha escrota do caralho. Fico me entortando todo pra falar com esses filhos dumas putas.


5. Não aguento mais piadinha de que estou dando o dedo pros outros. Nas primeiras 24 horas eu até tolerei junto ao fato de repetir a porra da estória de como havia quebrado. Aliás, inventei umas possíveis estórias já que não aguento mais contar a mesma merda. As que fazem mais sucesso foi que quebrei o dedo mijando, tirando meleca, tocando uma, no bebedouro e socando ele no cú de curioso. Mas a piadinha de que estou dando o dedo pros outros eu não aguento mais.


Enfim, somando este fato ao de ter tempestade em Brasília em agosto e de que as cigarras estão prestes a chegar. Vou seguir o meu caminho confiante de que algo maneiro deve me acontecer nos próximos dias.